quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Uma perspectiva espiritual acerca das influências geradas pela nossa família em nós


De acordo com o que prega a doutrina do Espiritismo e algumas outras linhas religiosas/espirituais, já vivenciamos muitas experiências em vidas passadas e portanto não somos "novatos" por aqui.
Esse processo reencarnatório acontece e de acordo com o fluxo universal, traz consigo bagagens consideráveis provenientes das famosas Leis do Karma. (vídeo sobre leis do Karma > https://youtu.be/07RrPDL13ek <).
Trazemos em nosso arquivo espiritual muitas informações dessa e de tantas outras vidas, e diante de todo esse processo possuímos algo que chamamos de Essência, que pode ser compreendida como o "resultado do trabalho de lapidação" que desenvolvemos ao longo do tempo. É importante ressaltar que a história da (nossa) vida é muito antiga e por mais maluco que possa parecer, os processos reencarnatórios são apenas uma pequena parcela do Todo. Pois bem, todo esse "trabalho de lapidação" gera uma espécie de marca na linha do tempo da vida (ou das vidas) que pode ser considerada como o maior sintoma da nossa origem - a Alma.
Mas fazendo o caminho inverso, atualmente, vivemos encarnados em um corpo com consciência e que detém a capacidade ou ainda, a necessidade de viver coletivamente. E isso não acontece por acaso.
Nesse sentido, temos a família (biológica ou não) como nosso primeiro lugar coletivo e grupo de convivência.

Numa visão espiritual, podemos entender a família como um grande campo provedor, gerador de influências positivas e negativas. Ainda nessa linha de raciocínio, pode-se afirmar que tais influências dar-se-ão de acordo com as Leis do Karma, como foi citado no início. Sendo assim, nosso processo de desenvolvimento familiar caminha atrelado com propósitos anteriores, que foram determinados antes mesmo de estarmos na presente vida.

Primordialmente, receber os cuidados básicos da família é pura questão de sobrevivência, porém, posteriormente muitas outras coisas começam a entrar em jogo.
De modo geral, durante nossa infância somos "dominados" e depois que crescemos "queremos dominar". Ou minimamente, fazer diferente daquilo que nossos pais nos ensinaram.
Conforme o tempo vai passando, sentimos a necessidade de nos afastarmos um pouco (não necessariamente fisicamente, mas sim emocionalmente) daqueles que nos criaram, para então começarmos a olhar para nós, enquanto indivíduos mais independentes. É importante lembrar que, esse momento da vida além de "nos ajudar a sair debaixo da barra da saia da mãe", pode também nos fazer refletir sobre quem nós realmente somos.
Fazendo mais uma vez o movimento inverso, é importante lembrarmos que apesar de todas as convivências e relações de influência, em essência, somos entidades individuais e como a espiritualidade nos mostra, nada acontece por acaso. E se muitas vezes sofremos com determinado problema familiar, devemos sempre refletir e reconhecer se existe alguma parcela de responsabilidade que nos cabe diante de tal situação. Só assim estaremos trilhando o caminho do equilíbrio e da cura.

O paralelo entre matéria e espírito se dá a todo momento, uma vez que somos seres espirituais vivendo uma experiência humana. E se faz necessário entender a relação entre estes dois tipos de conhecimentos se quisermos caminhar com mais consciência.

Diante da convivência familiar, também observamos, por exemplo, que muitas vezes determinado comportamento de um pai na verdade provém do avô que foi influenciado pelo bisavô e etc. Podemos interpretar isso como Karma de gerações, e se tal comportamento traz desequilíbrio para os envolvidos então o consideramos como negativo.

De acordo com algumas tradições filosóficas, existe um fluxo de ações conhecido como Roda de Samsara. (vídeo roda de samsara > https://youtu.be/nBqp_ozu4iM <).
Explicando de forma básica, segundo a tradição Vedanta (ver referências) a roda de samsara é definida como: o caminho atemporal da alma em ignorância, ou ainda, o ciclo de transmigração da alma pelos mundos materiais.
Numa explicação mais direta podemos interpretar como uma espiral de situações que se repetem até que aprendamos a lição.

Fazendo uma junção simplista entre Leis do Karma e Roda de Samsara, e
aplicando ao processo familiar que discorremos até aqui, podemos perceber a relevância de tais influências (nem sempre positivas) geradas pelos nossos entes próximos, e o quão importante é saber separar aquilo que carregamos enquanto "cargas" das gerações passadas - que precisam ser tratadas e curadas, daquilo que somos em essência e que nos liberta.




Referências:

Roda de Samsara, Vedanta: https://pt.wikipedia.org/wiki/Samsara

> vídeos:

- https://www.youtube.com/watch?v=07RrPDL13ek&feature=youtu.be
vídeo publicado em 22 de julho de 2016 - retirado do canal do Youtube "Marcia Freitas"

- https://www.youtube.com/watch?v=nBqp_ozu4iM&feature=youtu.be
vídeo publicado em 25 de setembro de 2016 - retirado do canal no Youtube " Espaço Religare"












quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Uma breve perspectiva sobre nosso CAMPO DE INFLUÊNCIAS - parte I

Há muitos e muitos anos a consciência humana vem sendo modificada através dos avanços e retrocessos que a sociedade vive e também da influência direta do lugar em que estamos, e é no peneirar desses aspectos que reside uma parte da evolução.

Nós, enquanto humanos vivendo na TERCEIRA DIMENSÃO - uma dimensão considerada densa, que em sua maior parte vibra na dor e no sofrimento, dentro do processo evolutivo, podemos dizer que ainda alimentamos muitos pensamentos baseados no EGO, que nada mais é do que uma criação do MEDO.

É importante lembrarmos que na verdade, somos um conjunto poderoso entre CORPO, MENTE e ESPÍRITO - com infinitas capacidades. E que o nosso corpo é uma máquina que trabalha de acordo com os estímulos que recebe, e também reage conforme as situações e ambiente em que está.


O lugar e as pessoas com as quais convivemos influenciam diretamente nossos pensamentos,
ações e compreensões sobre o mundo

Compreender essas influências pode nos ajudar a entender muitas coisas e clarear certos tipos de padrões de pensamento.

Por exemplo: em nosso âmbito familiar, comumente, sofremos influências (sejam boas ou ruins) das pessoas que ali estão convivendo - nesse caso, sentimos tanto as influências que chegamos a agir exatamente da mesma forma que nossos familiares. Outro exemplo é quando estamos perto de uma pessoa "reclamona" e automaticamente começamos a reclamar também. Ou o contrário, e passamos a nos sentir bem, perto de alguém que está calmo/feliz. Ou ainda, em um relacionamento quando passamos a fazer coisas que nossx parceirx faz, e que antes não fazíamos.
Isso tudo perpassa pelo CAMPO ENERGÉTICO DE INFLUÊNCIAS, ou seja, somos levados a fazer ou sentir algo porque alguém (que tenhamos algum tipo de ligação)"vibra" aquilo e emana tal energia, dessa forma, corriqueiramente adentramos ao mesmo estado.

A convivência entre os seres (humanos, animais, vegetais etc) gera campos de influência nos quais, querendo ou não, estamos inseridos e somos "puxados" a todo momento.

As influências acontecem o tempo todo e nós caminhamos por elas (até mesmo) sem perceber

Uma vez esclarecido que passeamos por esses campos energéticos e somos influenciados durante grande parte do nosso tempo, de certo podemos então considerar que carregamos algumas coisas que "ORIGINALMENTE não são nossas".

Estamos experienciando tempos em que facetas são reveladas com mais facilidade e a "energia" das pessoas é sentida a flor da pele.
Estamos também desenvolvendo a capacidade de identificar o que o outro realmente é. Ou ainda, sua verdadeira intenção. E por vezes, diante de tal aprendizado, podemos e DEVEMOS utilizar dessa habilidade para enfrentarmos situações da nossa vida.











APRESENTAÇÃO

Ao compartilhar textos aqui espero poder dividir informações sobre processos de despertar de consciências. Independente de seguimento ou ...